
Folgo em saber que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) defendeu medidas mais duras contra motoristas que dirigem embriagados e pediu alterações na MP 415.
- Quem comete o crime (no caso de acidentes automobilísticos causados pelo consumo de álcool), não é o garçom que está servindo uma bebida num restaurante em Gravatá, disse o governador ao repórter Silvio Burle, do Blog de Jamildo.
- O motorista que dirige embriagado é o criminoso. Ele pode acabar com vidas e destruir famílias, concluiu Eduardo.
O governador não ficou na retórica, foi ao encontro do ministro Tarso Genro (Justiça), pedir alterações na MP 415, no sentido de rever a comercialização em áreas urbanas de cidades cortadas por BRs.
Para Campos, é mais eficiente endurecer as penalidades aos motoristas embriagados do que a lei seca funcionar.
Eduardo defende o que é feito nos países desenvolvidos, onde as leis determinam o confisco de carteiras de habilitação, impõe multas no valor dos carros e processam os infratores criminalmente.
O neto de Arraes está coberto de razão.
A lei seca não coíbe a violência nas estradas, pois muitos motoristas já foram flagrados transportando isopores com bebidas alcoólicas, a fiscalização a lei é ineficiente e muita gente já vai para a estrada turbinado pelo álcool que é consumido em chácaras, sítios e em praias.
Além disso, a lei seca é perversa, pois está fechando estabelecimentos comerciais e desempregando milhares de trabalhadores em todo o país.
Em algumas cidades cortadas por rodovias federais, juízes estão concedendo liminares para o pleno funcionamento dos estabelecimentos comerciais, como em Feira de Santana, onde um supermercado, localizado na BR-324, foi beneficiado para continuar comercializando bebidas alcoólicas.
Os burocratas do DF, como sempre, tomam medidas sem conhecer a realidade do país e cometem o mico de fazer uma MP, como a 415, que é uma piada pronta, como diz o jornalista José Simão.
Parabéns ao governador Eduardo Campos pela atitude, que por ter sido o primeiro a enfrentar o problema, deveria liderar um movimento pela revogação da MP e o endurecimento das infrações aos criminosos que ceifam vidas nas estradas brasileiras.
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