
De acordo com policiais que fizeram a apreensão, um fuzil como esse é capaz de acertar um alvo a 600 metros de distância e tem alto poder de destruição. O arsenal estava escondido na lataria do veículo, num fundo falso. As armas apreendidas foram cinco fuzis 762, dois fuzis M1, calibre 30 e mais de duas mil munições que estavam junto com as armas
O motorista foi preso em flagrante e afirmou que andou mais de 1,5 mil quilômetros, a maior parte por estradas vicinais, para desviar dos postos de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal. Mas, na BR-070, já em Mato Grosso, foi obrigado a passar em frente à barreira. O motorista confessou ainda que já era a terceira vez que ele fazia esse tipo de "trabalho" e sempre pelo mesmo trajeto, por conta disso aumentam as possibilidades de que a arma que abateu o helicóptero no Rio de Janeiro também possa ter saído de Rondônia.
Segundo ele, a caminhonete seria deixada em um posto de combustíveis a 150 quilômetros do Rio de Janeiro. O motorista disse que receberia R$ 10 mil pelo serviço. Uma arma que não está com a numeração raspada vai ajudar a polícia nas investigações.
As armas podem ter sido fornecidas por traficantes de armas pesadas, uma rede que começa na Bolívia e chega aos principais morros cariocas. Nas fronteiras do Estado de Rondônia é alto o índice de tráfico de drogas e armas, comandado por traficantes brasileiros que estão foragidos na Bolívia, como é o caso do traficante Maximiliano Dorado Munhoz de Guajará-Mirim.
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