
O Júri Popular formado por quatro mulheres e três homens teve o seu inicio às 8h da manhã de (quinta-feira 27), e foi cercado de grande expectativa pelo desfecho final, um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Militar de Ouro Preto que teve o apoio do Grupo de Operações Especiais GOE do 2º BPM de Ji-Paraná.
O réu contratou uma banca de advogados para a sua defesa composta por: Francisco Sávio, Cirlene Muniz e Jacinto Dias enquanto os Promotores de Justiça Aluildo de Oliveira Leite e Júlio César Tarrafa de Souza atuaram pelo Ministério Público do Estado – MPE tendo como presidente do Júri o juiz de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de Ouro Preto Dr. Haruo Misuzaki.
Durante todo o julgamento calorosas discussões no âmbito do direito foram registradas tendo os promotores de Justiça sustentado a tese de que o réu Mário Catete agiu de forma maldosa e teve sim participação no assassinato do então vereador petista José Pereira de Matos pessoa bem aceita na comunidade que morreu sem ter direito a defesa.
Os advogados do réu sustentaram a tese que o mesmo era inocente da acusação imputada, mas ao final o corpo de jurados decidiu que o ex-vereador Mário Catete teve participação direta no assassinato e por isso devia pagar pelo crime cometido.
Quando o juiz de Direito Haruo Misuzaki começou a proferir a sentença o réu Mário Catete teve um principio de mal súbito o que gerou uma certa tensão entre os presentes, após o susto o juiz leu a sentença condenando há 17 anos em regime fechado que começou a ser cumprido no mesmo dia (27) quando o réu saiu algemado e escoltado pela PM para a Casa de Detenção local onde o réu se encontra preso desde o mês de abril de 2008.
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