
A pesquisa revela a avaliação positiva do governo passou de 46,5% em outubro de 2007 para 52,7% em fevereiro de 2008. Em janeiro de 2003, esse índice foi de 56,6%. E a aprovação do desempenho pessoal do presidente passou de 61,2% para 66,8%. Em dezembro de 2003, esse índice foi de 69,9%. O episódio afeta a imagem do presidente do mensalão, mas não é determinante. A avaliação positiva é em função do desempenho da economia aliado aos programas sociais do governo. A avaliação negativa do governo ficou em 13,7%, contra 16,5% em outubro de 2007. Já desaprovação do desempenho pessoal de Lula ficou em 28,6%, contra 32,5%. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, entre 11 a 16 de fevereiro, em 136 municípios nas cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Mas ao mesmo tempo em que aprova Lula, a população rejeita seu partido. Tanto pé que os petistas aparecem nas últimas colocações na pesquisa de intenções de votos para a disputa presidencial de 2010. O governador da Bahia, Jaques Wagner, o homem que conseguiu por fim ao império de Antonio Carlos Magalhães, aparece com apenas 1% das intenções de voto, abaixo de Marta Suplicy, nome petista melhor posicionado na consulta, com 2,2%. A pesquisa Sensus atribui a liderança das intenções de voto a José Serra (PSDB), governador de São Paulo, que obteve 12,8%, seguido do ex-governador Geraldo Alckmin, com 11,6%, e de outro governador tucano, Aécio Neves, com 9,8%. Na lista apresentada aos eleitores com 22 candidatos em ordem alfabética, a ex-prefeita Marta Suplicy aparece em sétimo lugar. Lula continua sendo um político teflon, ou seja, nada que se joga nele pega. O presidente apronta todas, mas continua de bem com a maioria.
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