“A educação,
convenha-se, não há que ser utilizada como moeda de barganha, pois constitui
direito essencial e inalienável do cidadão e pilar para a consecução do bem
comum e o pleno exercício da cidadania, que, aliás, a todos apetece, implicando
sua paralisação, portanto, gravíssima lesão ao interesse público primário e
secundário”.
Esta frase foi pinçada da decisão do desembargador Gilberto
Barbosa Batista dos Santos, na liminar que determinou o imediato fim da greve
dos trabalhadores em educação, numa decisão que prevê, em caso de continuidade
da greve, multa diária no valor de R$ 100 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em
Educação (Sintero), de R$ 2 mil para cada dirigente sindical e de R$ 200 a cada servidor que der
continuidade à greve.
Num outro trecho da liminar, concedida nesta terça-feira
(28), o desembargador reconhece o princípio do diálogo, ao relatar não haver
“indicativo de que, efetivamente, as melhorias vindicadas tenham sido
frustradas em caráter definitivo, pois o próprio requerido assume ter sido
deflagrada a greve antes mesmo do exaurimento das tratativas negociais, o que,
por si só, deslegitima a greve e viola, iniludivelmente, o disposto no artigo
3º e 14 da Lei no 7.783/89”, a lei de greve.
De acordo com nota da Secretaria da Educação (Seduc), a
decisão do desembargador Gilberto Barbosa traduz para pais, alunos e servidores
da pasta a verdade cristalina do quanto o governo Confúcio Moura tem atendido à
classe e honrado seu programa e propósito de transformar de forma profunda a
educação do Estado. “A educação é a prioridade emergencial não só da Seduc, mas
do governo como um todo”, afirma Júlio Olivar, secretário da Educação.
Ainda de acordo com o secretário, a Seduc atendeu a todos os
convites do Sintero para reuniões, encontros e audiências, dialogando sobre
todas as pautas e atendendo “mais do que os últimos governos atenderam”.
“Conclamamos a toda a categoria que retornem aos seus postos
de trabalho. De nossa parte, garantimos manter a disposição em continuar o
diálogo na construção de um acordo que atenda não só ao Governo e sindicato,
mas também os servidores, alunos, pais e toda a sociedade”, afirma Júlio
Olivar.
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