Enquanto a cidade pede socorro prefeitura de São Miguel atende BR 429

Mesmo depois de varias declarações de autoridade federais como: Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, da Ministra Chefe da Casa Cível da Presidência da republica Dilma Rousseff, Senadores da republica Valdir Raupp e Expedito Júnior, deputada federal Marinha Raupp e por não dizer todos os parlamentares da bancada de Rondônia em Brasília alem de órgãos como Ministério dos Transportes e o DNIT de que agora no mês de maio seria dado a ordem de serviço para o asfaltamento da BR 429, se não toda a rodovia pelo menos 105 km partindo do ponto onde parou a obra, li em site de noticias da região, uma matéria da assessoria de imprensa que a prefeitura de São Miguel atendendo a um pedido de socorro recuperou cerca de, ou quase 30 km da rodovia 429.

Fico a imaginar de quem teria sido o tal pedido de socorro, terá sido dos taxistas de Seringueiras ou de São Francisco do Guaporé que utilizam a rodovia constantemente ou das empresas de ônibus, transportadores que passam pela BR levando produtos para São Francisco do Guaporé ou Costa Marques? Sim, fico a imaginar que seja realmente esse o tal povo necessitado de socorro citado na matéria.

Primeiro: gostaria de deixar claro que não sou contra a atuação da administração no âmbito do município, mas vale esclarecer que a rodovia é federal com verba já destinada, licitação feita apenas aguardando a ordem de serviço que será dada agora no mês de maio.

Segundo: existem vários setores do município pedindo socorro, recentemente foi feito uma ‘limpeza’ nas ruas e avenidas da cidade e até hoje existe lixo amontoado nas laterais de rua e avenidas como é o caso da 16 de junho em frente à escola estadual Deonildo Caragnatto.

As ruas e avenidas na sua maioria continuam esburacadas e com poças de lama, e não vale usar o período chuvoso como justificativa porque na BR também estava chovendo, então por que socorrer a BR se a cidade precisa muito mais de socorro?

Cheia de terrenos baldios a cidade continua imersa no verdadeiro matagal, que servem de criadouro de mosquito e caramujo africano sem que a administração (socorrista) tome providencia