Dirigentes desvinculados com o destino do país, desconhecedores do desenvolvimento iniciado HÁ 200 anos, imprimem retrocesso que será gravado na História do Brasil. Mais a frente, inseridas no tempo futuro que virá, gerações decepcionadas olharão para o mapa do Brasil, e com vergonha lembrarão "o quanto foram covardes os meus antepassados. Entregaram-nos um Brasil menor, sem a Amazônia!" Este é o mesmo sentimento que tenho quando olho para o Estado de Roraima e sinto falta de um pedaço, o Pirara. Estamos, em pleno século XXI, a repetir a mesma atitude acovardada e incompetente da geração da transição do século XIX para o XX. A covardia passou a assumir a ordem do dia. Somos assaltados em todos os sentidos. O governo acintosamente nos rouba com as suas injustas tributações e, além de embolsar grande parte do dinheiro que nos foi arrancado, distribui o restante em inúteis empreendimentos demagógicos encobertos sob a capa da imoralidade intitulada como social.
Anestesiado, o povo brasileiro, em sua maioria, sobrevive alimentando igual forma ao executivo, um voraz legislativo, caríssimo, corrupto e inútil, que representa apenas, de forma eficiente, a defesa dos próprios interesses, esquecido de que foi eleito pelo povo para a defesa do mesmo. O judiciário, perdido, igualmente arrebatador do conteúdo dos bolsos do contribuinte, não sabe o que fazer e quando faz alguma coisa é de forma ineficiente e desacreditada. A violência campeia, vinda de todas as direções e dos diversos escalões. O povo, tonto e sem saber o que fazer, é a única vítima. Até quando os homens de coragem e decisão assistirão, inertes, ao Brasil se acabar? Será que ao longo das sucessivas gerações as transmissões genéticas vindas dos heróis - que verteram sangue para nos legar este imenso território para o projetarmos no mundo como uma grande nação denominada Brasil?
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